Na audiência pública realizada na última quarta (18), na Câmara Legislativa, em parceria com o Deputado Ricardo Vale, vice-presidente da Casa, alcançamos importantes desdobramentos sobre o futuro do Eixão do Lazer. Ficou decidido que será mobilizada uma reunião com a Casa Civil, envolvendo a Secretaria de Cultura e a Secretaria de Cidades, para organizar melhor a utilização do espaço, garantindo que ele continue a ser seguro e acessível a todos.
Durante o debate, ouvimos contribuições essenciais de pessoas como Priscila Ferreira Leopoldino, empreendedora do Eixão, e Gilson Mendes, produtor cultural, além de representantes do governo, como Aline Fagundes, da Casa Civil, Reinaldo Oliveira, do DF Legal, e Lucas Santos de Farias, diretor do DER. Os questionamentos da população e dos ambulantes escancararam a necessidade urgente de disciplinar o Eixão. Esse espaço é de todos, mas precisa ser respeitado por todos, incluindo os moradores da região, que, há anos, vivem nas proximidades e têm direito ao seu descanso. Encontrar esse equilíbrio é fundamental.
Minha sugestão, apoiada por muitos durante a audiência, é que a Secretaria de Cultura fique responsável pela programação cultural no Eixão, enquanto a Secretaria de Governo lide com a regulamentação dos ambulantes e o DER cuide da gestão do trânsito. Isso garantirá uma organização mais eficiente e benéfica para todos os envolvidos.
Também foi levantada a necessidade de ampliar os espaços de lazer, tanto no centro do DF quanto nas cidades-satélite. Como representante de Ceilândia e defensor dos trabalhadores, seguirei lutando para que as soluções atendam à população e aos empreendedores de forma justa. Afinal, o Eixão é não só um ponto de lazer e cultura, mas também um local onde muitos ambulantes garantem o seu sustento. É nosso dever, enquanto representantes do povo, assegurar que esse espaço continue sendo um ambiente de convivência organizado e acessível a todos.