A história dos vigilantes sempre foi marcada por exploração e desvalorização. Durante anos, fomos tratados como peças descartáveis, sem direitos, sem reconhecimento, sem a mínima dignidade. Nossa luta foi árdua, mas conquistamos cada um dos direitos que temos hoje com suor, resistência e, muitas vezes, enfrentando a repressão daqueles que sempre quiseram nos manter submissos. Agora, querem arrancar tudo isso de nós.
Já estamos há três meses de 2025, e o sindicato patronal sequer teve a decência de apresentar uma proposta justa. Querem empurrar a categoria para uma condição ainda mais precária, ignorando o fato de que arriscamos nossas vidas diariamente para proteger patrimônios e pessoas. Mas não vamos aceitar passivamente essa injustiça! Se continuarem negando nossos direitos, a greve será inevitável.
Na assembleia desta quarta-feira, 19 de março, debatemos o futuro da nossa categoria ao lado da deputada federal Erika Kokay, do presidente da CNTV, José Boaventura, do presidente da CUT, Rodrigo Rodrigues, e do presidente do Sindicato dos Vigilantes do DF, Paulo Quadros. Nossa indignação é unânime: não aceitaremos retrocessos!
Ainda não há data para a próxima assembleia, pois aguardamos um posicionamento patronal. Mas que fique claro: se houver qualquer proposta, será analisada pela categoria em uma assembleia extraordinária. E se for mais um desrespeito aos nossos direitos, nossa resposta será nas ruas, com mobilização e resistência.
Juntos, somos mais fortes. E a nossa luta não será em vão!