Vimos hoje o mundo se assustar com a eleição do Donald Trump para presidente dos Estados Unidos. Na verdade, o resultado dessa eleição expressa a realidade do povo norte-americano. E demonstra, também, o desejo de dominação mundial de um país que pretensamente deseja impedir o desenvolvimento de outras nações.
Mas, acima de tudo, a eleição de Trump significa a comprovação do avanço da extrema-direita no mundo. Não que Bill Clinton e Barack Obama fossem socialistas, mas, verificamos alguns avanços na esfera do humanismo e do respeito a tratados internacionais. Mas isso tudo vai mudar a partir de agora.
Em parte, esse temor reside no fato de que Donald Trump se elegeu com a promessa de cuidar das empresas americanas, em um claro sinal de protecionismo. Na verdade, é o que deve fazer qualquer presidente comprometido com sua nação.
Partindo desse pressuposto, cabe a nós cuidarmos do nosso quintal, principalmente, das nossas empresas. No entanto, essa camarilha que está no Palácio do Planalto não pensa desta forma. Para eles, o que vale é entregar nossas principais riquezas mesmo que signifique a destruição de nossa economia.
Cabe lembrar que, em seus dois mandatos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu parcerias comerciais com mais de 100 nações soberanas no mundo exatamente para não ser dependente das políticas econômicas dos Estados Unidos.
Portanto, a decisão do povo norte-americano por um presidente republicano e conservador, contradizendo a mídia e os institutos de pesquisa, é soberana, deve ser respeitada e faz parte do jogo democrático.
Deputado CHICO VIGILANTE, PT-DF