Como deputado de esquerda, sempre defendi a vigilância contra forças que buscam manipular a população. As redes sociais se tornaram um terreno fértil para fake news, discurso de ódio e práticas criminosas. Recentemente, o advogado Mark Lemley se afastou da Meta, criticando a postura da empresa em relação ao conteúdo tóxico e ideologias extremistas, o que evidencia o perigo crescente dessas plataformas.
Lemley, que atuava em um caso de direitos autorais envolvendo IA generativa, rompeu com a Meta após mudanças na moderação de conteúdo promovidas por Mark Zuckerberg. Ele apontou uma virada para o “machismo tóxico” e a “loucura neonazista” nas práticas da companhia. Isso não é apenas uma mudança interna, mas uma reflexão sobre como as redes sociais se tornam espaços perigosos para ideologias prejudiciais à sociedade.
Esse episódio alerta para a urgência de uma regulação das redes sociais. Se não agirmos agora, o Brasil pode se tornar um campo fértil para desinformação, machismo, racismo e extremismo, prejudicando nossa democracia. A regulação não ameaça a liberdade de expressão, mas protege contra os abusos das gigantes tecnológicas.
É hora de criar uma legislação robusta que limite o poder dessas corporações e garanta um ambiente digital saudável e responsável. O Brasil precisa agir para não se tornar refém de interesses corporativos que priorizam o lucro sobre a verdade e os direitos dos cidadãos.